Imprensa / Press

Reportagem da colonia de férias, um evento que foi varias vezes realizado com sucesso pela 
pousada Currupira d'Araras



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Reportagem do Globo Rural sobre a Harpia-Gavião Real que Vive na Pousada



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Reportagem sobre a harpia que habita na pousada Currupira  , feita pelo engenheiro agrônomo e ornitólogo Paulo Boute  




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Anuncio retirado da revista veja 

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Recorte do jornal o Estadão que acabou por nos proporcionar, durante uma semana a muito agradável companhia do grande ator Paulo Autran 
   
Correspondência de Paulo Autran logo após sua estadia na pousada Currupira
Transcrição da carta-São Paulo 4/10/97
Caros Maria Tereza e José Carlos.
Cheio de saudades de nossos papos!
               Gostei muito da temporada ai e ainda estou encantado com a beleza do lugar.
ai vai o recorte do Estadão(imagem a cima), tem até a data.
Como vão os preparativos para o casamento 
 Abraços para Rodrigo e Ricardo.
      Parar vocês a amizade do Paulo Autran

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Diário de Cuiabá

Serra abriga o lendário gavião real

Pousada atrai turistas dispostos a observar uma das aves mais raras da América Latina 

PAOLA CARLINI*
Enviada Especial à Serra das Araras

Escondida em uma fazenda pousada na Serra das Araras, a pouco mais de 100 quilômetros de Cuiabá, (pela BR-163, que liga a capital ao Norte do estado), uma das maiores e raras aves de rapina do mundo sobrevive com sua cria e atrai turistas e observadores de pássaros de todo o planeta. O gavião real (Harpia harpyja), espécie de águia considerada uma das mais raras na fauna latino-americana, está em processo de extinção por perda de habitat, depois que as áreas de mata começaram a ser destruídas e os animais que servem de alimento começaram a desaparecer. Apesar de estar no topo da cadeia alimentar (não há predadores a não ser o homem), a harpia resiste a mudanças quando é obrigada a se deslocar. Por conta disso acabou se tornando raridade.

Segundo Paulo Bolte, agrônomo e guia de turismo, com especialização em ornitologia no Estados Unidos e Europa, que acompanha turistas estrangeiros que vêm a procura da vasta variedade de aves do país, a presença da águia na fazenda é algo inusitado, já que há informações de poucos exemplares na Amazônia sul-americana. Além desta espécie, tem-se notícia de um gavião que habita uma floresta na Venezuela, porém para poder chegar até o ninho é preciso caminhar sete dias na mata fechada.

O que torna a harpia uma atração na Pousada Currupira das Araras é o fácil acesso dos visitantes à águia. Em pouco mais de vinte minutos de caminhada por uma trilha na mata, um grupo de observadores pode ver o ninho da família que reúne um filhote de aproximadamente 1 ano e meio, a ave mãe e o macho. “Esta é o única espécie no mundo nestas condições e tão perto de um centro urbano”, argumentou.

Conhecida pelos ornitólogos pela sua exuberância, força e ferocidade, a grande ave se alimenta de animais de médio porte como tatus, preguiças, macacos e cotias. Em Currupira, a harpia nativa se alimenta de alguns carneiros criados na fazenda. O gavião que pode chegar até a dois metros de envergadura e pesar de 5 a 7 quilos, costuma construir ninhos pomposos e conviver com o macho apenas no período da reprodução. Já o filhote vive com os pais até o segundo ano de vida. Mesmo grande o exemplar de Currupira ainda precisa da mãe para sobreviver.

Além da grande ave real, a Pousada na serra das Araras ainda preserva uma boa parte da Mata nativa da região. Em torno da propriedade, localizada em um vale rodeado por montanhas esverdeadas, existem duas trilhas. Caminhando meia hora pela mata é possível chegar a um mirante no alto da encosta de um dos morros da serra. Porém a trilha mais interessante segue por um riacho recheado de pedras e piscinas naturais. Andando mata a dentro, acompanhando o córrego, encontra-se uma grande gruta que esconde uma caverna ainda inexplorada.

TURISMO - Atento ao crescimento do turismo rural no Estado, o proprietário da Pousada, Rodrigo Coelho, formado em hotelaria, preservou metade da área de mata da propriedade. São 1190 hectares e ao contrário da maioria das fazendas apenas 590 hectares foram desmatados para a criação de cavalos pontoneiros e piscicultura. “Funcionamos como pousada há dez anos, mas com certeza é muito mais vantajoso preservar a serra do que destruir”, finalizou.

*A repórter Paola Carlini viajou a convite da Secretaria de Desenvolvimento do Turismo